Meio Estranho

 [Machine Mask] Areia, muita areia, estou soterrado quase até a cabeça, areia é a única coisa que eu consigo ver a minha volta, tento mover meu corpo, meu corpo é sólido e rígido, olhando mais atentamente vejo que sou uma máquina humanoide que contem braços e pernas, brilhando intensamente perante a grande estrela no céu, eu não sei onde estou. Parte de minhas funções vitais não estão funcionando corretamente, e não eu sei como concerta-las, sei apenas conceitos básicos das coisas, e parte disso se escureceu na minha consciência, preciso observar mais delas para ter mais resultados. Tentando me levantar percebo que meu braço esquerdo esta preso na areia, eu teria que deixar ele ali se quisesse sair dali, assim fiz, meu braço esquerdo não pertence mais a mim, não tive dificuldade alguma nisso. Se existir alguém que possa me dar um braço novo, espero que esse na areia ainda se sinta parte de mim, mesmo por um curto período. Deixando o ponto em que abri os olhos vejo que esse deserto....

 Que alegria. Meu bebezinho nasceu, e é belo e saudável.  Esperei por tanto tempo, muito mais que 9 meses, e foi tempo demais. Espero a ajuda de todos, para que possa crescer forte, um verdadeiro touro (nesse caso coelho… hehehe). Bem, me empolguei, lancei de uma vez o prólogo e capítulo 1. Pretendo toda quinta e sábado lançar capítulos novos.  Quero muito que se divirtam lendo, tanto quanto eu me diverti escrevendo, Guilherme é malucão. https://novelmania.com.br/novels/last-downfall/capitulos/arco-1-volume-1-prologo https://novelmania.com.br/novels/last-downfall/capitulos/arco-1-volume-1-capitulo-1 Quem deixar comentários, vai ganhar pontos com o coelho, e quem sabe, ganhar uma cenoura.  ( 🐇 )(🐇  )

  [Na Breve Pausa Da Guerra] Se alguém estiver lendo essa carta e não for você, eu não quero que saibam meu nome, quem eu fui. Quando você está aqui parece não existe passado, presente, ou futuro, pois tudo se junta em um único trauma que talvez eu nem consiga ver o final, ver rostos caídos e mutilados não é nem de longe o pior dos cenários, mas sim não saber diferenciar eles dos rostos dos "inimigos". A única diferença entre os anjos e os demônios eram suas ideologias, mas todos terminaram da mesma forma que começaram esquecidos por uma causa que nunca será esquecida, seria esse o preço da paz? Se é que existe um preço pra isso. Nas breves pausas que tenho desse mar de sangue dedico meu tempo a escrever essas cartas para você, porque quero que consiga esquecer quem eu fui, pois acho que me tornei parte de tudo que lutei, em mim não ah mais um homem e sim o que sobrou de tudo aquilo, todos os gritos e orações estão marcados em quem eu sou. Meu desejo antigo de ser um artista ...